terça-feira, 8 de abril de 2008

A relação calça - cueca

Há de facto uma coisa que me intriga e que, após estudo cuidado, concluí ser objecto de relação inversamente proporcional. Muitos de vocês de certeza já tão a ver a coisa toda:
Uma bruta loira entra num supermercado, assim muita bonitinha tipo cara de anjo e broche sorridente pela manhã, holofotes que encandeavam qualquer par de olhos com tomates e uma peidola que é um mimo. De repente, deixa cair uma peça de fruta no chão.Trau!Tudo pára no supermercado e as bússolas afoitas apontam todas para Norte e eis que tudo sucede: enquanto os maravilhosos melões se aproximam do pepino inerte no chão, algo surge do fundo da traseira da menina. Uma reduzida e diminuta cuequinha estilo fisga de ir aos pardais! Lá está: as calças descem e a cueca sobe.

Este é o durame da questão meus amigos: o porquê desta relação inversamente proporcional. Não acredito que seja só com o poder da mente da malta que está a observar o fenómeno agapógico. Aliás, já lá diz a minha avozinha (quase todos os dias, coitada, que a senhora mora num bairro um bocado mau, têm de perceber..): "Antes era preciso afastar as cuecas pra ver as bordas e que hoje é preciso afastar as bordas pra ver as cuecas". Será disto a culpa? Do encarecimento dos tecidos para fabrico de aconchegos íntimos por causa do aquecimento global e consequente redução da quantidade dos mesmos por peça?

Fontes seguras da Nasa disseram-me que tal equação se devia a forças centrípetas aliadas à fricção inerente ao atrito da cueca na carne equacionadas numa função diferencial que reagem ao momento linear provocado pelas calças ao deslizar num vector em crescimento logarítmico a partir da velocidade inicial por recurso ao exponencial de uma matriz. Infere neste cálculo, também, o larguedo anal do bicho, uma vez que caso seja muito pode criar-se uma diferença entre pressão interna e externa que leve (quem sabe até?) a uma desaplicação da segunda lei de Newton. Um caso sério meus amigos, um caso sério.Não queiram estar lá quando isso acontecer.

Para os curiosos e futuros "soon to be" teóricos experimentalistas, a fórmula é:





Atenção que é preciso igualar a zero por causa da tal questão das pressões..(há uma certa semelhança de formas que, de facto, infere na relação).

e pronto.

Moral da história: tava a outra com os melões enfiados no pepino, vinha eu distraído a olhar para uma porca que por lá andava sem soutien - e vivam as feministas! -, não a vi, cai-lhe encima e lá foi ela parar com a boca no trombone. (tava lá um senhor ao lado que tinha levado o trombone a passear ao supermercado mas ao ver tal espectáculo de relação inversamente proporcional, não aguentou e deixou cair o intrumento - calças abaixo, obviamente, que não se leva um trombone para o supermercado sem ser às escondidas - e que por ali ficou no chão até que ela lá foi cair com a boca.)


Beijos e abraços a todas essas doidas que por aí andam, espero ter esclarecido algumas dúvidas. Caso contrário, também não me importo.

Bem hajam.

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